25 de maio de 2011

Que eu não perca...

Que eu não perca o ROMANTISMO, mesmo sabendo que as rosas não falam...


Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera pode não ser tão alegre...

Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a vontade de AJUDARAS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda...

Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia...

Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a LUZ E O BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos...

Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas...

Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo queo prejudicado possa ser eu...


Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige esforços incríveis para manter a sua harmonia...

Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado...

Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente!

Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!


Fonte: http://tiapaulalimeira.blogspot.com/2011/05/deus-queira.html

21 de maio de 2011

A presença do amor

Com o amor em nossa vida nunca estaremos sós. Não deixe que as trevas da mágoa seja maior que a luz do amor em sua vida. Todos sofrem e se em[ntristecem, mas, quem acredita no amor tem algo diferente: a forma com que enfrenta as dificuldades da vida - age iluminado/a pelo amor


O amor não nos desampara, pois, o amor está em todo lugar que estamos, exatamente porque ele está em nós! Dentro de nós! Por isso, não pense que estás sozinho/a.


Contudo, não fazemos o silêncio necessário para ouvir sua voz. Um dia eu disse que devemos nos amar primeiramente, caso isso não aconteça nunca conseguiriamos amar as pessoas e a Deus. E isso é realmente verdade, se eu não me amo como eu sou e não acredito que mesmo assim, eu preciso merolhar, eu nunca vou caminhar para um amor maior. Ou seja, preciso viver me amando como sou e sonhar em sempre ser mais feliz.


Nossa maior vocação é a felicidade! Assim, devemos caminhar com os objetivos traçados para que ela vá se concretizando pouco a pouco.


Busque o amor que existe dentro de você, não espere que "alguém" traga o amor para sua vida. O amor enquanto pessoal deve plenificar nossa vida, tanto quanto o amor dos casais, que transformam seu amor em um só coração. Relembro: se você não se ama, nunca conseguirá dar seu amor para a pessoa amada, pois, nunca amará verdadeiramente alguém, se você não se ama primeiro.


Ame-se!

20 de maio de 2011

O amor não engana!

Ouço: Epitáfio - Titãs / Primeiros erros - Capital Inicial


O amor não engana, a paixão sim. Mas é tão complicado saber se o que sentimos é Amor concreto ou paixão entorpecente.


"Se um dia eu pudesse ver meu passado inteiro, e fizesse parar de chover nos meus erros, minha vida viraria sol..." Certo que seria bom, não ter passado por tempestades na minha e na sua vida, mas na hora dói, mas depois passa e a gente cresce. Pois, "cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração".


Ambas as músicas não são totalmente aceitas por mim (mas quem sou eu né?), pois, possuem partes que não condizem com minha maneira de pensar, viver, sonhar, amar... mas possuem alguns fragmentos que me ajudam a olhar a vida com outros olhos. "Devia ter amado mais, ter chorado mais..." ou "Meu caminho é cada manhã..."


Mas o que tudo isso tem haver com o amor não enganar?


Só sei que "foi tentando acertar, que acabei errando", mas mesmo sabendo que teria diante de mim a possibilidade de errar novamente, tentaria por insistencia acertar. Mas o que passou passou, espero ter crescido ao passar pela/s tempestade/s da minha vida - "não adianta chorar pelo leite derramado", me resta limpar onde se espalhou o leite, e talvez ai, mais próximo do chão, perceber algo que antes nunca havia percebido, pois, vivia nas nuvens.


As vezes nos enganos nos sentimentos pois os transfomamos em "divinos" enquanto na verdade, são humanos, pois, brotam do coração humano. O amor nunca nos engana, nós é que enganamos o amor. Como? Não percebendo que ele nos faz olhar para as misérias humanas da/s pessoa/a que está/ão ao nosso lado, porque, aperfeiçoamos o que não é perfeito: o ser humano.


Quando esquecemos que olhar o "ruim" das pessoas, pensando que elas são somente boas, acabamos nos magoando. Quando tornamos algo perfeito (dentro da humanidade), não saberemos enfrentar os limites, os defeitos, as imperfeições que TODOS têm!


Ai não é amor, mas sim, paixão! O amor não nos engana perante aquilo que o outro/a é!

Quem um dia não disse: "eu disse..."

Lembro-me das muitas coisas que eu já disse no meu dia-a-dia, mas que porém, pouco eu vivenciei. Ou seja, das muitas coisas que eu já disse, percebo que muitas só foram da boca pra fora - contudo, nem tudo o que eu disse foi só por dizer.

Mas quem nunca disse: eu te perdoo - mas no cotidiano percebeu que não tinha perdoado.
Quem nunca disse: eu estarei lá - mas por um motivo ou outro não foi.
Quem nunca disse: eu aceito - mas na verdade não queria ter aceito, só aceitou por dó.
Quem nunca disse: eu vivi - mas que no final das últimas horas de vida percebeu que não viveu.

Quem nunca disse: eu lutarei até a morte por meus ideais - mas viu que era preciso renunciar as vezes.

Quem nunca disse: eu buscarei os meus sonhos - e se viu sentado na estrada sem esperança de alcançar seus objetivos.

E o pior de tudo é quem nunca disse: eu te amo - mas percebeu estar realmente enganado, e deste modo acabar com os sonhos de outrem, que acabamos por iludir.


Pense antes de falar, mas se você falou, o tempo lhe mostrará a verdade.

Espere e observe ATENTAMENTE os fatos do dia-a-dia, peça a Sabedoria e tome uma atitude, isso é bem exigente, mas é necessério.

O amor não critica!

Quando a gente ama, nós não devemos criticar a pessoa amada, antes, devemos amá-la e com jeitinho (e só nós sabemos como é esse jeitinho) ajudá-la crescer em suas falhas.


Pois a crítica fere e ninguém gosta de ser ferido, machucado, principalmente a pessoa que deposita seu amor em nós e nós nela. Busque antes de tudo AJUDAR as pessoas, a colaborar com o seu desenvolvimento humano.


NÃO SEJA um espectador que "assiste" a vida das pessoas e depois, por estar fora critica, MAS SIM, SEJA um participante na vida das pessoas, em especial, na vida das pessoas que você ama, porque deste modo, você juntamente com ela/e/s CRESCERÃO JUNTOS!


Estar junto, sem críticar, mas amar é tornar-se como um castiçal: o castiçal tem sua função, utilidade que é deixar a vela acesa no mais alto que ele pode para que assim a vela ilumine mais ainda, pois esta é a utilidade da vela iluminar. Ambos se completam, pois, o que é um castiçal sem vela e o qual a abrangencia, alcance da luz da vela sem o castiçal?


Quem critica aos poucos vai sendo isolado, mas quem usa do jeitinho do amor para AJUDAR o outro/a crecser, este sim, AMA, pois permanece junto quem está propício a errar para estender a mão e colaborar com o reerguer do outro/a!


QUEM AMA NÃO CRÍTICA, QUEM AMA VERDADEIRAMENTE ESTÁ JUNTO!

12 de maio de 2011

O amor está escondido!

Hoje conversava com um amigo na universidade sobre as dificuldades que existem para alguém conseguir "encontrar" o amor em sua vida. E sabe, no decorrer da conversa fui iluminado pela lembrança de uma passagem do livro de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe: "O deserto é belo porque esconde um poço".




Ao lembrar disso, comentei com este amigo, que todos nós seres humanos somos como um deserto, temos nossa beleza que é o amor, contudo, ele, o amor, fica escondido num lugarzinho que a gente quase não procura... ...no coração.




Quermos ver o amor em tantas coisas ou pessoas, mas quase nunca olhamos para dentro de nós. E quando amamos, dificuldade encontraremos nesse caminho - caminhar pelo deserto escaldante a procura de água não é nada fácil - porém, com a ESPERANÇA de "encontrar" o amor sempre nos manteremos firmes na caminhada, mesmo que nos desgaste, buscaremos encontrá-lo e quando o encontrá-lo nos alegraremos e descansaremos em sua "refrescante" e "calma" presença.




ENTRETANTO, não "sugaremos" todas as suas energias, ao contrário, daremos atenção, cuidado, carinho, o que for preciso para ele, o amor, continuar a nos dar forças pra viver e nos completar, pois, o amor completa-se quando duas pessoas esforçam-se para mantê-lo transbordante, se isso não acontece, o amor "seca", "esconde-se", mas nunca morre!




É como numa mina d'água, se não a mantermos com umidade e plantas ao seu redor e só tirarmos água e mais água dela, não preservando tudo o que for necessário para mantê-la transbordante e viva, ela secará. A água não morre, a fonte d'água não morre, somente deixa de jorrar. A água fica escondida no subterrâneo. Até que não se restitua todos os meios necessários em torno da mina d'água, ela não voltará a jorrar a água limpída, viva e refrescante.




Se o amor em você ou na pessoa amada "secar" ou se "esconder", não se preocupe pensando que este amor morreu, mas, preocupe-se em cativar (cuidar, zelar, irrigar, adubar) aquilo que está escondido no subterrâneo do coração humano para que jorre com toda força e beleza possível - ai está a beleza do coração humano: encontrar o amor escondido no coração e cultivá-lo!

O amor deve plenificar.

Disse eu uma vez que o amor se transforma no decorrer dos dias e que ele nunca morre, isso é certo. Entretanto, ele, o amor, se transforma e se fortalece na medida em que o “meu” amor se plenifica no “seu” amor e o “seu” amor plenifica-se no “meu” amor. Mas, quando não acontece a completude (realização) de um amor no outro dentro de uma mutuidade de gestos dispensados um ao outro, o amor não se fortalece e não se transforma num VERDADEIRO AMOR!!!

Explico melhor, essa questão do “meu” ou do “seu” amor se tornar um AMOR VERDADEIRO. Pensem o seguinte: se nós amamos alguém, mas não permitimos que o outro/a conheça o digno sentimento que está habitando em nosso coração o amor é só “meu”. Mas se mesmo, nós nos declarando e tentarmos cativar a pessoa amada e ela/e não corresponder nosso amor não se concretizará e assim, não será um só corpo e um só coração, ou seja, não será um amor verdadeiro: visível no tempo e no espaço.

Enfim, se você ama e é amada/o cative cotidianamente quem está do seu lado. Não deixe todo dia ser a mesma coisa. Pois, com o tempo mesmo estando ao seu lado você ou a pessoa amada pareceram estar tão distantes. E um de vocês se perguntará: será que nosso amor morreu? Onde está o seu carinho, afeto? Porque seu amor não é como antes?

O amor NÃO morre, mas se não o completarmos (com gestos e palavras), na pessoa que amamos, o tempo o depositará na “prateleira” do esquecimento em seu coração. O “meu” amor tudo suporta, tudo crê, tudo espera, mas, isso só acontece na medida em que ele sabe que contém no coração da pessoa amada a certeza do seu amor por mim. Pois, numa crise saberei suportar as limitações da pessoa que amo, porque, quem conhece ama e quem ama perdoa, contudo, o “meu” amor não pode suportar, crer e esperar em algo que não plenifica, que não completa no “meu” amor as necessidades para poder te amar.


PRECISO DO TEU AMOR, DA MESMA FORMA QUE PRECISAS DO MEU AMOR.

SÓ QUANDO HÁ NECESSIDADE DO AMOR UM DO OUTRO É QUE O AMOR SE COMPLETA E É VERDADEIRO!!!

11 de maio de 2011

O amor é exigente!

Aquele amor, ao qual o apóstolo Paulo dedicou um hino na Primeira Carta aos Coríntios — aquele amor que é «paciente», é «benigno», e «tudo suporta» (1 Cor 13, 4.7) — é, sem dúvida, um amor exigente.


Mas nisto mesmo está a sua beleza: no facto de ser exigente, porque deste modo constrói o verdadeiro bem do homem e irradia-o também sobre os outros. Na verdade, o bem, diz S. Tomás, é por sua natureza «difusivo».


O amor é verdadeiro, quando cria o bem das pessoas e das comunidades, cria e dá-lo aos outros. Somente quem, em nome do amor, sabe ser exigente consigo próprio, pode também exigir o amor dos outros. Porque o amor é exigente. É-o em todas as situações humanas; ainda mais o é para quem se abre ao Evangelho. Não é isso que Cristo proclama no «seu» mandamento? É preciso que os homens de hoje descubram este amor exigente, porque nele está o alicerce verdadeiramente firme da família, um alicerce que é capaz de «tudo suportar».


Segundo o Apóstolo, o amor não é capaz de «suportar tudo», se cede às «invejas», se «se ufana», se «se ensoberbece», se «é inconveniente» (cf. 1 Cor 13, 4-5). O verdadeiro amor, ensina S. Paulo, é diverso: «tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (1 Cor 13, 7). Um amor assim «tudo suportará». Actua nele a poderosa força do próprio Deus, que «é amor» (1 Jo 4, 8.16). Nele atua a poderosa força de Cristo, Redentor do homem e Salvador do mundo.



Parágrafo 14º da "Carta às Famílias" - Beato João Paulo II

2 de maio de 2011

Somente com o coração!

Disse a rapoza ao Pequeno Príncipe:


- Somente com o coração conseguimos ver com clareza. O essencial é invisível para os olhos.


Que possamos enxergar além das aparências, que possamos ver (sentir) com o coração o que o/a outro/a de quem conhecemos o coração está sentindo.


Pois só conhecemos o coração de quem amamos. E só amamos aquele coração que cativamos e que nos (me) cativou.


Assim, quem amamos se torna único para nós. Mesmo havendo milhões de rosas "iguais" a do Pequeno Príncipe, a rosa que ele amava era única para ele, pois ele a cativou, como ela também assim o fez.


Quando cativamos alguém nos tornamos eternamente responsável por aquilo que cativamos... ...por essa pessoa que amamos.


Cativar (e cuidar) a pessoa que amamos não é perca de tempo, pois, com o "tempo perdido", com esse tempo gasto com quem amamos... ....a fizemos importante, mesmo que só pra gente, mesmo que só para mim: você é importante!!!


Inspirado na obra: O Pequeno Príncipe